Nesta terça-feira, 23/09, durante coletiva de imprensa na Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque, nos Estados Unidos, em nome dos sócios-fundadores da Climate and Clean Air Coalition (CCAC) Óleo e Gás, coligação internacional que defende ações para redução de poluentes climáticos de vida curta, o executivo abordou a importância da iniciativa e anunciou que a Statoil também juntou-se à parceria.

A parceria é uma oportunidade única de unir forças com parceiros governamentais, da sociedade civil e da indústria com o objetivo de compartilhar informações, aprendizagem e boas práticas no que diz respeito à redução de emissões de metano no meio ambiente. Além disso, a parceria reforça o compromisso da Statoil com a transparência sobre as emissões de metano e seu planejamento para reduzi-las.

Lund também defendeu o apoio da Statoil pela fixação do preço do carbono. A companhia provou que um negócio rentável pode ser compatível com um alto preço sobre o carbono e o motivo pelo qual a a definição de um preço fixo sobre o carbono é fundamental para promover a eficiência operacional e inovação tecnológica do setor.

O preço do carbono
Ao definir um preço sobre o carbono, a indústria de petróleo e gás ganha um incentivo para encontrar maneiras novas e rentáveis para reduzir as emissões do gás poluente.

Por mais de 20 anos, na Noruega, a Statoil tem sido taxada por um imposto pelas emissões de carbono de até US$75 por tonelada.

Isso transformou a plataforma continental norueguesa na líder mundial na produção de petróleo e gás eficientes em termos de carbono.

Nas decisões de investimentos, a Statoil também aplica o preço interno de carbono de US$ 50 por tonelada de CO2.

Na cúpula, Lund pediu a criação de políticas climáticas efetivas a serem introduzidas em todos os países e fez um apelo para que os governos cheguem a um acordo sobre um sistema de precificação para carbono em âmbito internacional na próxima reunião da cúpula, a ser realizada em Paris, na França, em 2015.

A Statoil é uma das empresas signatárias da Declaração do Banco Mundial "Putting a Price on Carbon”, reforçando o compromisso da companhia com o tema.

Metano 

 A Agência Internacional de Energia identificou que a minimização das emissões de metano provenientes da produção de petróleo e gás é uma quatro oportunidades globais para a mitigação e redução das emissões de gases de efeito estufa do setor de energia até 2020.

Em 2013, a Statoil foi eleita como uma das companhias que possuem as mais baixas emissões de metano por quantidade produzida de energia na indústria.

A empresa relata suas emissões em seu relatório anual de sustentabilidade há muitos anos. A estrutura de relatórios CCAC permite, ainda, uma maior transparência.