Lindbergh Farias: o estudante que enganou muita gente!
Por admin
25/07/2015
Começo dos anos 90. O presidente da época está em vias de perder o cargo por causa de um pedido de impeachment. Um lider estudantil da UNE começa a criar fama nacional. O presidente perde seu mandato. O lider estudantil consegue seu intento e alcança a fama desejada. Com uma retórica convincente, consegue reunir muitos admiradores.
Ele foi um dos lideres dos famosos “caras-pintadas”, um movimento estudantil que sacudiu politicamente o país no começo dos anos 90, pedindo a saída do “caçador de marajás” da época.
A mídia tendenciosa até hoje atribui a esse movimento à saída de Collor. Patético engano.
Pra quem tem mais de 35 anos, essa sequência continua fresquinha na lembrança.
O presidente em questão era Fernando Collor de Melo. O lider estudantil era… Lindbergh Farias.
Nos anos 90, apenas um cara pintada…
Um detalhe interessante: apesar de ser um líder estudantil, Lindbergh Farias não chegou a se formar. Tentou medicina e direito (matérias muito semelhantes), mas não conseguiu ir até o fim. Por que?
Como foi dito no começo, a intenção do cidadão era ter fama com a situação politica complicada do país na época e ele conseguiu. Após o fim da liderança estudantil, ele conseguiu se eleger deputado federal por 2 mandatos consecutivos.
Após isso, foi eleito e reeleito prefeito de Nova Iguaçu (RJ) e é atualmente senador da República pelo PT.
À saber, seu começo politico foi no PC do B, partido que seu avo fazia parte, depois foi para o PSTU antes de se firmar (será?) no PT. Apenas coincidência que todos seus partidos são de esquerda? E tem uma quedinha pelo socialismo/comunismo?
Tentou, mas não conseguiu, se eleger para governador do RJ. O povo carioca é inteligente e preferiu eleger o competentíssimo Luiz Fernando Pezão. Parabéns, cariocas!!!!
A vida politica de Lindbergh Farias é bem recheada. Mas o recheio não é agradável. Pelo menos para os seus eleitores. Seu nome está sempre envolvido em algumas “cagadas” do PT. Será que fazer “cagadas” é algo que está nas entranhas de quem se filia ao partido ou é algo patológico do próprio partido?
Nesse link você pode conferir uma matéria do jornalista Lauro Jardim (Veja) sobre um jantar onde estiveram presentes os outrora “inimigos” Collor e Lindberg, além de José Sarney, Renan Calheiros (que cedeu o espaço para essa conversa frutífera) e Romero Jucá. Olha, só gente boa, de garbo. Nesse jantar decidiram entre eles que o governo Dilma não passa de setembro do ano corrente. O que eles sabem que o povo não sabe?
Pois é, quem diria que passados mais de 20 anos, estariam no mesmo espaço e conversando como velhos amigos, os ultrapassados Lindbergh e Collor hein? Só a politica brasileira pode propiciar momentos tão constrangedores.
Lindbergh conseguiu o que queria. Foi o estudante que enganou muita, mas muita gente…
Mais um detalhe curioso: ele foi um dos mais ativos na questão do impeachment de Collor e hoje acusa de golpistas aqueles que querem o impeachment de Dilma. Quanta coerência…
Até o próximo artigo!
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